domingo, 10 de fevereiro de 2008

"Que força é essa que trazes nos braços..."

Medronheiros prontos a plantar
Sábado. 9h15 da manhã. Belazaima do Chão. Faço parte dos cinco voluntários da Quercus que partem rumo ao Cabeço Santo. Objectivo: plantar cerca de 130 medronheiros e mais umas dezenas de bolotas de carvalho no terreno adquirido pela associação. Faz parte de um projecto [pdf] que, tem como objectivo, reconverter um eucaliptal e recuperar de forma cuidada e sustentada uma zona fortemente dominada pela monocultura do eucalipto. As suas extensões no seu redor são verdadeiramente assustadoras, paisagens completamente descaracterizadas, tristes, monótonas e sem vida.
Temos sorte com o tempo. O sol primaveril brilha forte mas não aquece demasiado. Aos poucos, vamos ganhando ritmo de trabalho. Escavamos com esforço a terra dura e pedregosa e vamos colocando cuidadosamente as novas plantinhas na terra. O trabalho é duro mas compensador. Vou manejando instrumentos de trabalho que nunca tinha pegado e vou aprendendo nomes de plantas difíceis de memorizar.
Os instrumentos de trabalho
O almoço e o lanche reforçam a vontade de prosseguir com a nossa missão mas à medida que o sol se põe no horizonte, os músculos vão reclamando o esforço pouco habitual e as pernas vão fraquejando.
Sinto-me satisfeito por ter dado um pequeno contributo para um projecto merecedor de mais atenção de todos que ainda acreditamos que, com empenho e dedicação, ainda é possível tornar melhor o ambiente que nos rodeia.
Uma boa banhoca seguida de um fondue (acompanhado com sangria) em casa de amigos foram a pedra de toque para uma noite de sono bem pesado.
Brevemente voltarei ao campo de trabalho.

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