sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mais alimentos para todos

Banco Alimentar
Neste fim de semana não se esqueçam de passar por um supermercado e ajudarem este projecto. Basta um pacote de arroz ou uma lata de feijão e dez minutos do nosso tempo. É muito pouco para nós e é muito para quem precisa. E pode ser que esse pacote ou essa lata ainda passe pelas minhas mãos ;)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O bolo de amêndoa que não leva farinha

O bolo de amêndoa
Descobri que não é fácil partir amêndoas. É preciso ter pontaria e os vizinhos não ficarem aborrecidos com o martelar ruidoso! Mas valerá a pena certamente.
Entretanto não decidi esperar pelo momento mais oportuno para fazer tão constrangedora tarefa. Fui ao supermercado e comprei aquelas amêndoas já descascadinhas. Basta abrir o saco de plástico, picá-las na 123 e temos pronto o principal ingrediente do tal bolo misterioso que não leva farinha. São necessários 300 gramas. À parte misturam-se 7 gemas de ovos com 250 gramas de açúcar, até fazer uma mistura cremosa. De seguida juntam-se as amêndoas aos pouquinhos. Por fim, envolvem-se as claras dos ovos previamente batidas em castelo. E, voilà, temos a massa pronta! Liga-se o forno uns minutinhos para aquecer, coloca-se a massa numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha, leva-se ao forno e é esperar que fiquei cozido. Não se esqueçam do palito para ver se está cozido por dentro. Depois é só arrefecer, desenformar e preparar as papilas gustativas.
Bom, não me saí muito mal na estreia do primeiro bolo confeccionado por mim* (aqueles em que se compra a massa no supermercado não contam!!). E ainda bem, ou não tivesse a responsabilidade acrescida de ser um bolo de aniversário!!

* a meias com o Wineboy!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A pomba-galinha da paz

A pomba-galinha da paz
Nas inúmeras praias percorridas, nunca tropecei numa garrafa de vidro com uma mensagem lá dentro. E não foi por falta de desejo! Sonhei vezes sem conta em encontrar uma mensagem escrita por alguém de lá longe, numa língua estranha que me obrigaria a consultar dicionários e gramáticas para decifrar o seu conteúdo. Algo de mágico e romântico. Ah, mas isso só acontece nos filmes, sempre pensei eu! Até que, há umas semanas atrás, em pleno rebuliço da rua Santa Catarina em plena hora de ponta comercial, uma rapariga anónima entrega-me uma garrafa de plástico, atada com um fio e com um desenho de uma espécie de pomba-galinha, suponho que simbolizando a paz. Sorri, partilhei a surpresa com as minhas colegas de trabalho e enchi-me de boa disposição pelo inesperado.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Micas da manta laranja

Micas da manta laranja
Depois do sol veio a chuva e depois da chuva veio o sol. Entretanto assisti às curtas de Agnès Varda que correram a cidade; subi e desci as calçadas antigas do centro histórico de cabeça no ar; fiquei sem internet em casa e o telemóvel avariou (devo ter cá uma sorte com os telemóveis... cinco em oito anos!!!); fui ver as novas exposições do CPF; a tampa da sanita lá de casa foi finalmente substituída; encontrei amigos na rua e fui lanchar com eles; recebi uma prenda fantástica que me fez voltar a usar a máquina fotográfica no caminho para o trabalho (muito obrigado pais!); respirei os novos ares que andam a renovar a cidade; descobri a Márcia e fiquei encantado (obrigado mais uma vez, meu caro Daniel!); vasculhei tudo em busca de um cd com fotos importantes e ainda não encontrei (é para eu aprender a ser mais organizado...); liguei o aquecimento pela primeira vez; comi muitas castanhas rodeado de bons amigos; provei os cinco Olho no Pé que estão quase a serem lançados; a chuva sem parar não afectou negativamente o meu estado de espírito que anda quase primaveril; simpatizei com o Carlos do filme "Os Sorrisos do Destino"; fiz playback de músicas dos filmes do Almodóvar; as tulipas cresceram a olhos vistos; participei num concurso de fotografia e não ganhei nada; sonhei com paisagens sobre o casario velho da cidade; comprei camisolas mais quentes; estraguei um guarda-chuva; comovi-me quando as pequenas mãos da Júlia agarraram os meus óculos; inscrevi-me no Banco Alimentar; e a Micas voltou a dormir no meio de nós.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Boletim meteorológico

Micas e o colchão
"... períodos de chuva, vento moderado e descida da temperatura mínima..."

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Músicas de fazer arrepiar - 11

Sábado à noite, como a Esteva bem disse, fomos à missa. Mas não para ouvirmos um sermão ou expiarmos hipocritamente os nossos pecados. As palavras foram outras; sábias e muito mais intemporais que os escritos bíblicos. Os sons foram muito mais alegres e melódicos que os cantos religiosos monocórdicos que enchem as paróquias desse Portugal profundo.
Fausto, Sérgio Godinho e José Mário Branco não estão fora de moda. Tal como a liberdade não está fora de moda. Encheram duas vezes o Coliseu do Porto e, pelas manifestações que pude assistir, parece que encantaram, alegraram e insuflaram o moral de muitos. Eu cá arrepiei-me (e muito!) com as suas vozes, balancei com os seus ritmos e senti-me feliz por poder partilhar aqueles momentos com algumas das pessoas que preenchem o meu coração.

"A Ouro e Prata", Fausto

"Que força é essa", Sérgio Godinho

"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades", José Mário Branco

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Até ao lavar...

Até ao lavar...
... dos lagares e da prensa é vindima! Depois de lavados, tempo para voltar a contemplar serenamente as nuvens que sorrateiramente tapam e destapam os montes, para apanhar medronhos coloridos, acender a lareira e fazer uma deliciosa arrozada de frades (são cogumelos, apanhados ali mesmo entre as vinhas). Viva o outono!