terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

O longe faz-se perto

"Li algures que, qualquer pessoa deste planeta está separada de outra por apenas seis pessoas. Seis graus de separação entre nós e todos os outros habitantes do planeta. O presidente dos EUA, um gondoleiro em Veneza, é só preencher os nomes. É reconfortante saber que estamos tão próximos, mas também acho uma espécie de tortura chinesa estarmos tão próximos, porque tem de se encontrar as seis pessoas certas para fazer a conexão. Não são apenas nomes sonantes, é qualquer um. Eu, tu, estamos ligados a toda a geste neste planeta por um rasto de seis pessoas."

Citado pela personagem Ouisa Kittredge no filme "Six degrees of separation".

A teoria existe, tem cerca de cem anos e pelos vistos está bem documentada na rede. Mas quem se dá ao trabalho de prová-la? E para quê? Que efeitos práticos tem na nossa vida? Vão acabar todas as guerras do mundo? Vamos todos dar as mãos e sorrir feitos parvos? Será assim tão reconfortante pensarmos que estamos assim tão perto um dos outros? Para mim nem aquece nem arrefece. Confesso que até seria bastante desagradável descobrir que ligação tenho com o Pol Pot. Ah, e aviso já que estou de mau humor!

5 comentários:

Anónimo disse...

Pensaste que esses seis graus podem te levar a conhecer a pessoas diferentes que comunicam contigo sem mediadores? Tens caido na conta de que não há barreiras nem filtros nessa teoria e podrias interactuar sem premisas como o clasismo ou a religião?

Anónimo disse...

Milgram nunca defendeu com rigor científico a teoria e tem pouca relevancia; é uma ideia bonita com uma base na combinatória e na probabilidade matemáticas que fazen-la intrigante, pouco mais.

Beijo

Venus as a boy disse...

O teu português está cada vez melhor ;) Beijos!

disse...

Eu cá, se apanho esses seis gajos, mato-os...

Venus as a boy disse...

:) que faceta agressiva, minha cara té!