O jornalista pernambucano Fernado Lobo escreveu e Caetano Veloso cantou, já nos idos de 70 ou 80.
Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor nunca mais
Amores do passado no presente
Repetem velhos temas tão banais
Ressentimentos passam como vento
São coisas de momento
São chuvas de verão
Trazer uma aflição dentro do peito
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão
Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais
Podemos ser amigos simplesmente
Amigos simplesmente
Nada mais
Quando ouvi pela primeira vez, numa noite abafada a caminho do Algarve, não era capaz de perceber todo o alcance da sua mensagem. Agora compreendo perfeitamente.
Tudo começou com Caetano Veloso, num verão quente dos idos de 90. Tudo acaba também ao som de Caetano Veloso.
Que post tão hipócrita...
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