terça-feira, 25 de maio de 2010
Recolha de alimentos - 29 e 30 de Maio
Pela terceira vez, lá estarei eu, junto de centenas de outros voluntários, na recolha de mais umas toneladas de alimentos que farão o conforto de milhares. Da próxima vez experimentem. A sensação de missão cumprida supera largamente o cansaço que se possa sentir depois de terem passados tantos quilos de alimentos pelas vossas mãos.
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Cinema
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Solidão

"Nocturne No.1 in B flat minor, Op.9 No.1" de Chopin, pela Maria João Pires
terça-feira, 18 de maio de 2010
Guten Morgen a tod@s!
"Guten Morgen, Sonnenschein", Nana Mouskouri
Vá, não fiquemos demasiado contentes e toca a trabalhar - os que ainda têm emprego - para pagarmos as dívidas. Sim, que os amiguinhos alemães estão de olho em nós e ainda nos dão tau-tau se nos portarmos mal!
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Porto em duas rodas não motorizadas

Aviadores, Avenida da República, Ponte Luís I, São Bento, Clérigos, Cordoaria, Rosário, Cedofeita, Rua da Boavista, Rotunda da Boavista, Avenida da Boavista, Campo Alegre, Jardim Botânico, Praça da Galiza, Jardins do Palácio de Cristal, Restauração, Massarelos, Cais das Pedras, Miragaia, Túnel da Ribeira, Ponte Luís I, Ribeira de Gaia, Caves, Aviadores. Olho para as ruas e edifícios de outra perspectiva. Ensaio futuros (?) caminhos para o novo local trabalho. Cheiro flores e espreito as estufas abandonadas do Jardim Botânico. Saboreio um arroz de pato na Alicantina. Dormito no Jardim dos Sentimentos. Como um gelado à beira-rio. Total do percurso: 16kms
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Puta que pariu o Papa e o Défice Orçamental!
BRIEF Magazine (refresh, refresh, refresh, refresh, refresh e mais refresh)
O casario da Vitória
Bairro da Vitória, Porto. A torre escura espraia-se lá no alto e o casario encavalitado, com os seus alegres telhados laranja, desce quase quase até à beira Douro. De momento este é o cenário de muitas inquietações, ansiedades, certezas e incertezas, planos, medos, alegrias, sonhos, projectos e tudo o que mais se pode imaginar. Mas, como dizia o outro, "prognósticos só no fim do jogo".
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Pensamentos,
Porto
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Porto 2010

É preciso andar-se muito distraído para não darmos conta que a cidade do Porto anda a sofrer uma pequena revolução. Depois de décadas de marasmo e de completo abandono do centro histórico, parece que é desta que vai recuperar a vida de outros tempos.
As fachadas dos edifícios são limpas e os interiores remodelados. Ao anoitecer as luzes acendem-se nas janelas. Os estudantes, artistas e jovens em início de carreira vivem em mini-casas. Mulheres de véu saem do talho hallal da esquina com as compras feitas. Montam-se esplanadas nos largos passeios e nas praças renovadas. Abrem-se novos bares, restaurantes, lojas gourmet e um comércio dito "alternativo", mas que se torna cada vez mais a norma. Reabrem-se salas de cinema antigas. A programação cultural adensa-se e já justifica o lançamento local da revista Time Out. As feiras de artesanato urbano e de velharias pululam por praças, ruas e caves de prédios. Os turistas chegam em maior número, transportados pelo polvo Ryanair que cresce sem parar. Hotéis e hostels proliferam como cogumelos, na ânsia de conquistar os turistas que se esperam para os próximos tempos. Os autocarros de sightseeing sobem e descem preguiçosos as apertadas calçadas de granito. São afixadas placas de imobiliárias em edifícios sombrios, cemitérios de pombas, gatos e outros seres indecifráveis. A Câmara comanda a reabilitação de quarteirões inteiros, emparcelando edifícios que, originalmente, foram construídos por famílias rivais. Esventram-se miolos e projectam-se novos apartamentos que serão vendidos a preços da Foz. Entretanto escuta-se o som reconfortante das gaivotas, que passam rasantes aos telhados do velho casario.
Será que a autenticidade da cidade aguentará tudo isto? Conseguirá resistir à vontade fácil de se transformar em mais uma Disneyland?
quarta-feira, 5 de maio de 2010
La dame du portefeuille

E não é que um simples roubo de uma carteira se pode tornar num belíssimo momento cinematográfico? Não será certamente qualquer realizador a fazê-lo bem. Mas Alain Resnais sabe muito bem o que faz no seu "As Ervas Daninhas". Bom, mas na verdade não estamos a falar de um acontecimento assim tão insignificante, mas sim do mote que levará duas pessoas a cruzarem-se e a encetarem uma pouco convencional história de amor que, de outra forma, talvez nunca tivesse florescido. Por isso este roubo teria de ser mesmo um momento surpreendente. E sem dúvida que é. Tal como é, uma vez mais, o desempenho de Sabine Azemá e André Dussollier, e do seu mestre Resnais.
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Cinema
Músicas de fazer arrepiar - 16
"10 Mile Stereo", Beach House
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