É um final de tarde de inícios de Outono. A 4L de cor branca balouça alegremente pelo caminho esburacado que une as revigorantes quedas de água do Pincho à estrada asfaltada que nos levará apaixonadamente de regresso a casa. Os raios de sol rasam as árvores e o pára-brisas do carro. Uma roufenha cassete toca no velhinho auto-rádio e escuto pela primeira vez as sábias palavras e os sons cálidos de alguém que ama a música e a vida.
"He venido al desierto pa irme de tu amor (...)
Que tú nunca mereciste lo que tanto quise dar (...)
He venido encendida al desierto pa quemar
Porque el alma prende fuego cuando deja de amar"
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