Fonte: Wikimedia
O último filme do Wim Wenders valeu a pena pela descoberta do belíssimo fresco "Il Trionfo della Morte" e pelo vislumbre das praças e ruelas da cidade de Palermo. Tudo o resto é secundário e perfeitamente dispensável. Uma narrativa demasiado rocambolesca para descrever um estado de alma tão simples e universal: o medo que temos da morte e do desperdício que fazemos da vida.
Saí da sala de cinema com vontade de apanhar o primeiro avião e concretizar a viagem, inúmeras vezes adiada, pela Sicília. Ainda não será este ano, outras viagens igualmente apetecíveis com sabor a mediterrâneo estão agendadas, mas conto calcorrear Palermo de câmara fotográfica em punho e divagar sem tempo cronometrado. E porque não um regresso à mágica Nápoles?
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