O fim de semana começou com a preparação de um folhado de atum com legumes para o jantar de 6feira, polvilhado aqui e ali de muita preguiça. Seguiu-se uma manhã/início de tarde de prova de vinhos; cinco brancos e cinco tintos. Um deles a fazer recordar as férias que estão para breve. Depois comeram-se uma tripas à moda de uma cidade orgulhosa das suas tascas e botecos. Para sobremesa, deu-se um salto muito rápido ao Centro Português de Fotografia seguido de um chá, na cada vez mais familiar Casa de Ló. Tempo ainda de dar um salto às inaugurações de Miguel Bombarda para ver a exposição de Jakub Nepraš e de comprar os ingredientes para mais um repasto. Cruzou-se o rio, contemplando umas belas nuvens negras e baixas, rumo ao castelo da padeirinha Júlia e de seus cuidadosos pais. Entre mamadas, beicinhos chorões e colos reconfortantes, tempo para preparar mais um folhado, desta vez de camarão e pescada, temperado com boas conversas e de mais preguiça.
No domingo foi tempo de caminhar com sabor a maresia e de dormitar na areia aquecida por um sol tímido. A tarde foi passada entre plantas de todos as cores e cheiros, a escolher as novas flores que darão colorido à varanda lá de casa nos meses do verão e outono e as aromáticas que perfumarão os cozinhados, não deixando de sonhar com futuros quintais e terraços. Tempo ainda de dar um salto a Roma e sentarmo-nos à mesa com quatro carentes e simpáticas velhinhas para um almoço de Ferragosto.
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